Eu nasci e vivi na Nam�bia por toda minha vida e entreguei minha vida a Jesus em 6 de fevereiro de 2005. O Senhor Jesus Cristo me revelou muitas coisas concernentes ao reino espiritual, inclusive me levando algumas vezes ao inferno. O Senhor me instruiu a compartilhar estas experi�ncias com as pessoas; Ele tamb�m me alertou a n�o adicionar nem omitir nada que o Senhor Jesus Cristo tivesse mostrado ou dito � mim. Quando terminei de escrever meu livro no final de 2006, eu havia sido visitada 33 vezes pelo Senhor Jesus Cristo. Em todas as vezes o Senhor antes de partir me avisava: O TEMPO PASSA MUITO R�PIDO.
Primeira viagem ao inferno Em um final de semana, no dia 23 de julho de 2005, peguei um t�xi em Ondangwa, cidade na qual eu trabalhava e residia, e em 35 minutos cheguei em minha cidade-natal a fim de passar o fim-de-semana com meus pais. No caminho tive a sensa��o de que algo extraordin�rio iria acontecer naquela noite. Cheguei por volta d�s 18:00h, quando todos estavam se preparando para o jantar. Eu estava na cozinha junto com minha fam�lia, deitada em um velho len�ol estendido no ch�o enquanto escutava minhas sobrinhas e sobrinhos cantando louvores da escola dominical. Subitamente senti uma grande un��o descendo sobre mim, senti muita fraqueza em meu corpo e ent�o dei-me conta de que estava debaixo do poder de Deus. Ent�o vi um homem vestido com longas vestes brancas e um cinto da mesma cor, caminhando em minha dire��o. Havia uma luz muito brilhante � sua volta, como se Ele mesmo a irradiasse. Ele usava sand�lias marrons; e o feitio de Seu rosto assemelhava-se ao das pessoas do Oriente M�dio, com uma bela pele bronzeada. Sua face era am�vel e t�o gloriosa que eu n�o conseguia olhar direto em Seus olhos. Quando Ele falava, Sua voz era doce, suave e amorosa, apesar de falar com autoridade; ondas de amor emanavam de Seu ser. Ele estendeu-me Sua m�o e puxou-me de onde eu me encontrava deitava. De repente percebi que eu mesma estava em um belo corpo glorificado; eu estava com a apar�ncia de quando tinha 18 anos de idade. Eu usava um vestido branco com cinto branco. Apesar de ser um vestido branco, o material era diferente de qualquer um que o homem conhe�a. Esse vestido era sedoso, mas brilhava de uma forma que n�o sei descrever. Ele falou em tom gentil e am�vel: �Victoria, Eu quero que voc� venha comigo; irei mostrar-lhe coisas terr�veis e tamb�m irei levar-lhe a um lugar no qual voc� jamais esteve em toda sua vida�. Ent�o Ele tomou minha m�o direita e partimos. Tive a sensa��o de que caminh�vamos no ar e �amos subindo o tempo todo. Depois de certo tempo, fiquei muito cansada e pedi-Lhe que volt�ssemos para casa. Entretanto, Ele fitou-me gentilmente e disse: �Voc� n�o est� cansada � voc� est� bem. Caso voc� fique cansada, Eu mesmo irei carreg�-la, mas no momento voc� est� muito bem. Paz seja convosco. Agora vamos.� O lugar na qual chegamos era muito �rido, pior do que qualquer deserto que o homem conhe�a, sem nenhum sinal de vida sequer. N�o havia uma �nica �rvore ou sinal de grama ou de qualquer coisa viva � nossa vista. Verdadeiramente tratava-se de um lugar depressivo. Paramos em frente � um port�o e Ele disse:�Victoria,agora iremos passar pelo port�o e as coisas que voc� ir� ver ir�o assust�-la e tamb�m entristec�-la � mas voc� deve ficar tranquila e certa de que voc� estar� protegida em todos os lugares que irei levar-lhe. Apenas abra bem os olhos e observe todas as coisas que irei mostrar-lhe.� Eu estava aterrorizada e comecei a chorar. Ent�o pedi a Ele que levasse-me de volta para casa. Disse-Lhe que eu n�o queria ir �quele lugar, pois pude ver atrav�s do port�o o que acontecia l�. Ele fitou-me e disse:�Paz seja convosco; Eu estou com voc�. N�s temos de ir l�, pois o tempo passa muito r�pido.� N�s adentramos o port�o. Eu sequer conseguiria descrever o horror daquele lugar. Estou plenamente convencida de que n�o h� lugar pior do que aquele em todo o universo. Aquele lugar era enorme e tive a sensa��o de que ele expandia-se continuamente. Era um lugar de profunda escurid�o e de calor inimagin�vel: era mais quente que o pr�prio fogo em si. Eu n�o pude ver chamas de fogo ou a origem do calor, mas era QUENTE demais. O lugar era infestado de moscas de todos os tamanhos � verdes, pretas, cinzentas. Todo o tipo imagin�vel de mosca havia l�. Tamb�m haviam vermes pequenos, finos, pretos em todos os lugares, rastejando por todo aquele local. Os vermes come�aram a subir em cima de n�s e as moscas tamb�m cobriam nossos corpos. O lugar padecia de um mau cheiro t�o intenso que n�o h� palavras que possam descrev�-lo. Era um cheiro cem vezes pior que a carne mais podre que j� vi em toda minha vida. Aquele lugar era absorto em sons de gemidos e ranger de dentes, al�m de risadas demon�acas. Mas o pior � que aquele lugar estava cheio de pessoas. Eram tantas pessoas que chegava a ser incont�vel. Essas pessoas estavam em formas cadav�ricas, como se fossem esqueletos vivos. Posso assegurar que esses esqueletos tratavam-se de pessoas pois pude reconhecer alguns parentes pr�ximos e pessoas de minha vila entre eles. Seus ossos eram cinza-escuros, extremamente ressecados. Seus dentes eram longos e afiados como de animais selvagens. Suas bocas eram enormes e largas com l�nguas compridas e vermelhas. Suas m�os e p�s eram longos, com dedos ressequidos e unhas compridas. Alguns deles tinham rabos e chifres. Haviam dem�nios entre as pessoas: sua apar�ncia era como de crocodilos andando sobre quatro patas. Eles pareciam confort�veis naquele ambiente, maltratando e atormentando os seres humanos. Os dem�nios faziam barulho como se celebrassem algo, eles pareciam felizes e despreocupados; al�m disso eles dan�avam e pulavam o tempo todo. Por outro lado, os humanos tinham apar�ncia miser�vel e depressiva; um estado de completo abandono e desesperan�a. O barulho que os humanos produziam era causado pela dor: eles choravam, gritavam, rangiam os dentes em uma desesperada situa��o de dor e agonia inimagin�veis. A quantidade de pessoas naquele lugar era inumer�vel, mas pude ver claramente que a grande maioria era de mulheres. Eles estavam divididos em v�rios grupos diferentes. Apesar de divididos em grupos, n�o era poss�vel estimar o n�mero de pessoas em cada grupo separado pois os grupos eram enormes. Ent�o Ele me levou a um desses grupos na parte leste. Ele me fitou e disse: �Victoria, este � o grupo das pessoas que se recusaram a perdoar outras pessoas. Eu lhe disses v�rias vezes e de maneiras diferentes que elas deveriam perdoar, mas rejeitaram-Me; Eu lhes perdoei por todos os seus pecados, mas elas se recusaram a perdoar outras pessoas. Seu tempo j� passou e agora elas se encontram aqui. E ficar�o aqui por toda a eternidade; agora elas colhem os frutos que plantaram e ser� assim por todo sempre. Por�m, � doloroso v�-las neste lugar terr�vel e nesta situa��o eterna, pois Eu as amo.� Fui ent�o levada a outro grupo no qual, explicou-me o Senhor, estavam
reunidas as pessoas que possuiam d�vidas de todo tipo. Haviam 3 categorias
diferentes dentro deste grupo. Na primeira estavam as pessoas que pertenciam �
outras: na verdade, eram devedoras que tinham condi��es de pagar suas d�vidas,
mas prefereriam ficar adiando o pagamento toda a vida. S�o pessoas que diziam
que iriam pagar as d�vidas amanh�, na semana que vem, no ano que vem, at� que o
tempo passou e agora elas est�o neste lugar de tormento. � aqui que elas ir�o
passar a eternidade; agora elas colhem os frutos que plantaram em vida. A segunda categoria abrigava pessoas que possuiam d�vidas, tinham condi��es e disposi��o de pagar por elas, por�m tinham medo das consequ�ncias, visto que, caso elas falassem a verdade poderiam sofrer rejei��o ou ir � cadeia, ou talvez seus atos seriam conhecidos por todos e assim poderiam sofrer algum tipo de humilha��o. O Senhor me disse: �Nenhum deles veio � Mim pedindo uma dire��o. Caso elas tivessem pedido, Eu teria lhes mostrado uma sa�da. Mas elas preferiram usar suas pr�prias sabedoria e raz�o, o que foi totalmente in�til. O seu tempo passou e agora elas est�o neste lugar onde passar�o a eternidade. Elas est�o colhendo os frutos que plantaram.� Ent�o Ele me disse que:�A terceira categoria � a de devedores que n�o tinham condi��es de pagar suas d�vidas, por�m nenhum deles veio � Mim confessar que possuiam d�vidas a qual n�o poderiam quitar. Se eles tivessem vindo � Mim, Eu mesmo teria pagado suas d�vidas. Mas eles tamb�m preferiram usar a raz�o e a sabedoria, e isso n�o serviu-lhes para nada. Agora eles est�o neste lugar e aqui ficar�o para sempre. Eles est�o colhendo os frutos que plantaram. Meu cora��o d�i por estas pessoas pois Eu as amo profundamente.� No primeiro grupo, vi duas parentes pr�ximas minhas e tamb�m uma parente mais distante de 12 anos. Eu sei que ela tinha 12 anos pois era sua idade quando faleceu. No segundo grupo tamb�m vi alguns parentes, al�m de um Pastor a qual eu conhecia muito bem. Jakes, meu namorado que cometeu suic�dio quando entreguei minha vida � Cristo tamb�m estava no segundo grupo. Tamb�m pude ver alguns antigos vizinhos em ambos os grupos. Eu pude reconhecer as pessoas que conhecia antes de morrer; elas tamb�m me reconheceram. Meus parentes ficaram muito irados quando me viram e come�aram a gritar obscenidades para mim; eles usavam a linguagem mais vulgar poss�vel para proferir maldi��es contra mim. Um deles disse que eu n�o era merecedora de estar caminhando com Aquele que estava ao meu lado; eles falavam o mesmo tipo de coisa que eu dizia antes de entregar minha vida a Cristo. Eles n�o estavam mentindo; as coisas da qual eles me acusavam eram verdade. Jakes disse que eu havia pertencido a ele, por isso eu tamb�m deveria estar ali j� que cometi o mesmo pecado que ele. O pastor a princ�pio pareceu contente ao me ver e disse que eu havia feito a escolha certa indo l�, por�m sua atitude mudou completamente quando ele viu a pessoa que me acompanhava e come�ou a gritar obscenidades e a blasfemar. O Senhor me disse para ignor�-los pois eles n�o sabiam o que estavam fazendo. Eu estava petrificada e extremamente triste; meu corpo tremia e n�o tinha for�as para permanecer em p�. Eu chorava descontroladamente. O Senhor se voltou para mim, abra�ou-me e falou: �Paz seja contigo, Victoria.� Ent�o recobrei minhas for�as e senti muita seguran�a em Seu abra�o. Ele olhou para mim e disse: �Victoria, eu j� te mostrei. Agora voc� tem de escolher a qual dos grupos voc� quer ir; a escolha est� em suas m�os. Voc� deve contar �s pessoas tudo aquilo o que voc� viu e presenciou sem adicionar e nem omitir nada.� Lembro que partimos juntos daquele lugar de horrores, mas n�o sei dizer em que ponto nos separamos: ao abrir meus olhos, percebi que tinha voltado ao meu corpo f�sico e estava deitada numa cama do Hospital Oshakati. Eu estava tomando soro na veia e ent�o pude ver minha m�e e outros vizinhos no outro canto do quarto, fitando-me assustados. Percebi pela fisionomia de minha m�e que ela havia chorado bastante. Perguntei � uma das enfermeiras se ela sabia o que havia de errado comigo, mas ela apenas gracejou dizendo: �Voc� foi mandada de volta; talvez voc� tenha feito algo errado da qual tem de se arrepender.� A enfermeira estava tentando me explicar acerca de minhas condi��es de maneira am�vel, por�m percebi que ela tinha receio de se chegar muito perto de mim. Pedi-lhe ent�o que chamasse o m�dico que havia me atendido. Ao chegar no quarto, o m�dico disse que n�o sabia o que havia de errado comigo. A princ�pio ele pensou que eu tivesse contra�do mal�ria mas os resultados deram negativo. Ele explicou que minha temperatura, pulsa��o e press�o sagu�neas estavam perigosamente baixas demais, por�m ele n�o saberia dizer qual era a causa. Ele disse que n�o havia nada que pudesse fazer por mim; ele n�o poderia me manter internada pois eu n�o estava doente. O soro sequer estava funcionando, e s� come�ou a funcionar quando abri meus olhos. Ele recomendou � enfermeira que aplicasse outra dose de soro para que eu tivesse for�as para voltar para casa, j� que a primeira dose havia acabado. Fiquei aterrorizada com as coisas que vi naquele lugar, de forma que n�o conseguia parar de chorar. O odor f�tido daquele lugar continuava t�o real como quando estive l�. As cenas daquele lugar apareciam em minha mente o tempo todo. Eu n�o conseguia dormir e sentia dores pelo corpo todo. Sentia como se meus membros tivessem sido arrancados e recolocados no lugar. Eu estava p�ssima. Tamb�m padeci de diarr�ia e de uma dor-de-cabe�a lancinante durante a semana inteira. Eu estava convencida de que n�o deveria contar � ningu�m acerca dessa experi�ncia, pois afinal, quem iria acreditar? O que as pessoas iriam pensar? Continuei falando � mim mesma que jamais poderia relatar minha experi�ncia � algu�m. Ent�o uma de minhas l�deres na igreja telefonou 3 dias depois perguntando se estava bem, j� que eu havia lhe enviado uma mensagem de texto pedindo que orasse por mim. Quando dei por mim, percebi que j� tinha lhe contado praticamente a hist�ria toda. Nessa hora eu queria poder chutar a mim mesma. Comecei a chorar, pois estava convencida de que este havia sido o maior erro de minha vida. Agora que a hist�ria j� havia sido contada, n�o havia como escond�-la de mais ningu�m. Percebo agora que quando Deus quer que algo seja dito, ser� dito. Ele � Deus acima de todas as coisas. Em 19 de agosto acordei sentindo uma grande un��o sobre meu corpo f�sico. Sentia-me fraca e tr�mula enquanto ondas de eletricidade percorriam todo meu corpo. � noite vi uma luz brilhante entrando pelo quarto e no meio da luz estava aquele mesmo homem de antes. Desta vez Ele se sentou numa cadeira pr�xima � minha cama. Eu n�o tinha id�ia de onde veio aquela cadeira, mas ela apareceu assim que Ele Se mostrou disposto a Se sentar. Era uma bela cadeira feita de ouro maci�o; o aspecto era de uma cadeira convencional, com apoio nas costas. Em cada perna havia uma estrela prateada incrustada no ouro; tamb�m havia uma estrela no meio do apoio para as costas. Haviam tamb�m rodas em cada perna. Ap�s saudar-me, Ele me fitou e disse que sabia que eu tinha muitas d�vidas acerca de Sua identidade, por isso Ele veio Se revelar � mim e me explicar algumas das coisas que experenciei. Ele disse: �Eu sou Jesus Cristo, seu Salvador. Caso voc� tenha alguma d�vida, olhe para minhas m�os. Aquele lugar onde fomos � o Inferno.� Quando olhei para Suas m�os, vi cicatrizes no lugar perfurado pelos pregos. Querido amigo, quero lhe dizer que o inferno n�o � produto da imagina��o de algu�m, e sim um lugar real e nem um pouco agrad�vel. Ele n�o foi feito para as pessoas e sim para Satan�s e seus dem�nios. Nosso lugar � no C�u ao lado de Jesus, mas para isso precisamos escolher a Jesus antes que seja muito tarde. Hoje, ao ouvir Sua voz, n�o endure�a seu cora��o; aceite Jesus como seu Salvador pessoal hoje mesmo e viva para Ele. O inferno � um lugar terr�vel: � um lugar de medo e tristeza; � um lugar de tormento, de choro eterno e de ranger de dentes. Satan�s quer levar o maior n�mero poss�vel de pessoas para l�. N�o coopere com ele; mas coopere com Jesus e assim voc� viver�, n�o morrer�. Eu n�o entendia como o Senhor podia me dizer para escolher um dos dois grupos que Ele me mostrou no inferno sendo que eu j� era uma crist� nascida de novo. Aceitei-O em minha vida e mesmo assim Ele ainda me dizia para decidir se eu queria ou n�o ir para o inferno. Eu n�o conseguia compreender. Ent�o comecei a orar e pedi a Deus que me desse a revela��o daquilo que Ele queria dizer e daquilo que Ele queria que eu fizesse. O Senhor me revelou ent�o que eu ainda possu�a ressentimento e n�o liberava perd�o � uma uma de minhas irm�s e � uma de minhas primas. Pedi ao Senhor que me perdoasse por minha falta de perd�o; depois pedi perd�o � minha irm� por ter guardado rancor e amargura em rela��o � ela. Al�m disso Ele me instruiu a pedir perd�o � minha prima tamb�m. O Senhor tamb�m atentou ao fato de que eu havia conseguido meu emprego de professora usando um diploma falso, e Ele considera isso uma forma de roubo e d�vida. Eu estava determinada a fazer o que � certo e pedi ao Senhor que me ajudasse a solucionar esse problema e que me mostrasse o que eu deveria fazer, pois trata-se de um crime grave que poderia me colocar atr�s das grades. Ele me instruiu a ir ao Departamento de Educa��o a fim de confessar o que havia feito. Eu estava pronta a ir para a cadeia, o que era inevit�vel. No entanto, tive a oportunidade de provar da miseric�rdia do Senhor de forma tremenda. Os oficiais do Departamento de Educa��o me disseram que eu deveria escolher uma das op��es: pagar todos os sal�rios que recebi do governo ou n�o pagar. Eles prometeram n�o levar o caso � imprensa pois ficaram admirados com minha confiss�o. O nosso Deus � um Deus fiel que honra Sua palavra. Caso voc� esteja numa situa��o similar, eu quero encoraj�-lo a fazer o que � certo, n�o importa quais sejam as consequ�ncias. Voc� at� pode ser mandado pra cadeia terrena, mas lembre-se que ela � temporal. N�o h� dor ou vergonha compar�veis � uma eternidade afastada de Deus. O inferno n�o � um bom lugar para se estar: � melhor permitir que Deus julgue voc� agora mesmo antes que seja tarde demais. N�o precisamos temer o julgamento de Deus enquanto estivermos no tempo da Gra�a: temos de permitir que Ele exponha tudo que h� de errado em nossas vidas enquanto ainda temos tempo de nos consertar com Ele, pois n�o h� possibilidade de perd�o no outro lado da sepultura.
Segunda viagem ao inferno No dia 18 de outubro de 2005 acordei �s 5:30 da manh� mas n�o pude ir
trabalhar. Sentia-me muito fraca e tonta; sequer conseguia me mover ou me virar
na cama pois a presen�a do Senhor dentro de meu quarto era muito poderosa. Eu
tremia, sentia eletricidade por todo meu corpo. O Senhor apareceu para me buscar
um pouco antes das 8:00, j� que lembro que o rel�gio marcava 7:48 quando vi pela
�ltima vez, e logo depois disso Ele chegou. Ele me saudou e disse que dever�amos
partir pois o tempo passa muito r�pido. Levantei-me e come�amos a caminhar. O
caminho que percorr�amos nesse dia era muito diferente do caminho que fizemos na
outra vez; apesar de nossas pernas se moverem como se estiv�ssemos caminhando,
na verdade n�s flutu�vamos. Enquanto caminh�vamos, Jesus me disse que todos os
pecados s�o malignos e n�o h� diferen�a entre pecado pequeno e pecado grande.
Todos os tipos de pecado levam � morte, n�o importa que pare�am pequeno ou
grande. O Senhor me avisou que est�vamos indo visitar o inferno novamente e me
perguntou se estava atemorizada. Ent�o respondi que sim, eu estava com medo. Ele disse que�O esp�rito de medo n�o vem de Meu Pai ou de Mim, mas sim de Satan�s. O medo faz com que voc� fa�a coisas que ir�o lev�-la ao inferno.� Sem f� � imposs�vel agradar a Deus e o medo � o oposto da f�. � �bvio que o medo n�o agrada a Deus pois destr�i a f� da pessoa. Durante todo o tempo em que caminh�vamos �amos lado-a-lado e assim que chegamos no port�o do inferno, Ele tomou minha m�o e a segurou todos os segundos em que estivemos l�. Eu fiquei muito feliz quando o Senhor tomou minha m�o, pois a firmeza de Sua m�o removia todo o medo dentro de mim. O lugar continuava do mesmo jeito: nada havia mudado desde a primeira vez que estive l�. Haviam moscas, vermes, muito calor, o cheiro f�tido, esqueletos, barulho: tudo exatamente como na primeira vez. Passamos pelo mesmo port�o horr�vel de antes e ent�o o Senhor me levou a um certo grupo de pessoas. Nesse grupo vi v�rias pessoas que conheci quando eram vivas na Terra. As pobres pessoas estavam num estado terr�vel; elas pareciam miser�veis e em grande agonia, mas o pior de tudo era a falta de esperan�a em suas faces. O Senhor apontou para uma mulher de meia-idade a qual conheci em vida. Ela havia falecido em um acidente de carro no come�o de 2005. Fiquei chocada ao ver aquela mulher no inferno pois todos n�s a conheciamos como uma pessoa temente a Deus e que O amava muito. O Senhor disse que aquela mulher O amava e Ele tamb�m a amava; ela havia servido o Senhor em vida; ela levou muitas pessoas � Cristo e ela conhecia a Palavra muito bem. Ela sempre foi atenciosa para com os pobres e necessitados; ela sempre os ajudava de todas as formas poss�veis. Ela foi uma boa serva do Senhor em praticamente todos os sentidos. Essas palavras vindas do Senhor me deixaram ainda mais chocada e ent�o perguntei o porqu� Dele ter permitido um servo Seu ir parar no inferno. O senhor olhou para mim e disse que essa senhora havia acreditado no engano de Satan�s. Apesar dela conhecer muito bem as Escrituras, ela acreditava na mentira de Satan�s de que havia diferen�a entre pecado pequeno e pecado grande. Ela acreditava que um �pecadinho� n�o haveria de lev�-la ao inferno, j� que era crist�. O Senhor continuou dizendo:�Eu a avisei v�rias vezes e a exortei a parar de fazer aquilo, mas ela sempre achava que aquilo que praticava era insignificante e conclu�a que Meus avisos n�o eram nada mais do que seu pr�prio sentimento de culpa. Teve uma �poca que ela parou por um tempo, mas logo depois se convenceu de que o aviso n�o vinha de Mim e sim de sua pr�pria voz interior, pois aquele pecado era muito insignificante para ofender o Esp�rito Santo.� Pedi novamente ao Senhor para me contar qual era o pecado que essa mulher havia cometido e Ele respondeu que: �Essa mulher tinha uma amiga que era enfermeira no Hospital Oshakati. Todas as vezes que essa mulher ficava doente, ela n�o �a ao hospital a fim de n�o pagar as taxas como todo paciente faz; ao inv�s disso, ela pegava o telefone e pedia � sua amiga que pegasse os rem�dios necess�rios na dispensa do hospital. Sua amiga sempre concordava e depois ela �a pegar os rem�dios na hora combinada. Em primeiro lugar, ela decidiu aceitar a mentira do Diabo sobre pecado pequeno e pecado grande e fazendo isso ela rejeitou Minha verdade;ela tamb�m fez com que outra pessoa pecasse e furtasse em favor dela pr�pria, mas o pior de tudo � que ELA OFENDEU O ESP�RITO SANTO. Esse � o motivo dela estar no inferno. N�o importa que voc� traga milhares de almas para o Senhor; ainda � poss�vel que voc� v� para o inferno caso ofenda o Esp�rito Santo. Voc� n�o deve apenas se importar com a salva��o dos outros, mas tamb�m deve estar atento a n�o esquecer de sua pr�pria alma. Esteja sens�vel ao Esp�rito Santo todo o tempo.� Depois de proferir essas palavras, o Senhor disse que dever�amos voltar. Muitos crist�os que ouvem essa hist�ria consideram esse assunto complexo. Sempre ou�o perguntas do tipo: �Mas o que voc� me diz sobre justifica��o, miseric�rdia e gra�a?� e tamb�m se �� poss�vel perder sua salva��o depois de receb�-la?� �Isso n�o � severo demais?� �Pode Deus ser t�o cruel assim?� Bem, como eu disse no come�o do livro, n�o estou apresentando nenhuma teologia aqui. Apenas estou contando aquilo que o Senhor havia mostrado e ensinado � mim � e tamb�m aquilo que Ele permitiu que eu testemunhasse. Por favor consulte sua B�blia para obter respostas. Veja os seguintes versos e fa�a seu pr�prio julgamento. �Antes subjugo o meu corpo e o reduzo � servid�o, para que, pregando aos outros, eu mesmo n�o venha dalguma maneira a ficar reprovado.� (1Cor�ntios 9:27) �Que diremos pois? Permaneceremos no pecado para que a gra�a abunde? De modo nenhum! N�s, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (Romanos 6:1-2) �N�o reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupisc�ncias.� (Romanos 6:12) �Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, j� n�o resta mais sacrif�cio pelos pecados. Mas uma certa expecta��o horr�vel de ju�zo, e ardor de fogo, que h� de devorar os advers�rios.� (Hebreus 10:26 �27) � poss�vel que eu v� para o inferno depois de servir o Senhor e levar muitos � Cristo? Voc� � o ju�z!
Desobedi�ncia Na segunda-feira, dia 6 de mar�o de 2006, fui acordada pelo meu despertador que tocou �s 5:30 da manh�. Comecei a orar e percebi que havia uma grande un��o sobre mim. Senti meu corpo fraco e tr�mulo; ondas de eletricidade percorriam meu corpo. � tarde quando estava deitada na cama vi uma luz brilhante enchendo o quarto. Vi min�sculas bolinhas brancas do tamanho da cabe�a de uma agulha. Essas pequenas contas redondas ca�am como chuva e penetravam em minha pele. Tamb�m vi uma nuvem, algo como uma n�voa branca vinda de cima; essa n�voa tamb�m preenchia o quarto e penetrava em minha pele quando a tocava. Logo pude ver Jesus vindo caminhando do meio da n�voa. Ele Se sentou em Sua cadeira pr�ximo a minha cama. Eu n�o fazia id�ia de onde apareceu aquela cadeira; ela simplesmente aparece assim que Ele faz men��o de Se sentar. � uma bela cadeira de ouro maci�o; seu formato � similar ao da maioria das cadeiras normais com suporte para as costas. Cada perna � uma estrela prateada; uma estrela similar, por�m maior serve de apoio para as costas. E em cada perna h� uma roda. Jesus me saudou e esticou Sua m�o em minha dire��o, dizendo que levantasse pois o tempo passa muito r�pido. Ele me puxou pela m�o fazendo com que sentasse na cama. Ent�o Ele disse:�Victoria, vamos orar.� Ele orou em uma l�ngua que eu n�o conhe�o. A �nica palavra que compreendi foi �Am�m�. Ele me perguntou o que eu estava vendo, ent�o lhe contei que via grupos de pessoas indo aos seus lugares de trabalho, e outras chegando no servi�o. Eu tamb�m via pequenas contas brancas caindo sobre aqueles que chegavam primeiro em seu local de trabalho. Depois do primeiro grupo, chegou outro grupo mais tarde. Mas nessa hora a chuva de pequenas contas havia terminado. Tamb�m vi diferentes grupos de pessoas chegando em diferentes igrejas em uma manh� de domingo. A chuva de contas brancas come�ou a cair assim que os primeiros fi�is entraram na igreja. E continuava a cair at� que em um certo momento a chuva parou. Aqueles que chegaram depois n�o receberam nada. Jesus perguntou o que eu havia compreendido dessas vis�es e eu disse que n�o havia entendido o significado. Ent�o Ele explicou que: �Essas vis�es significam que todas as vezes que voc� tem de estar em determinado lugar e determinada hora � porque h� anjos distribuindo b�n��os nesse hor�rio espec�fico. Se voc� chega no tempo certo, voc� recebe suas b�n��os, mas caso voc� se atrase, voc� perde suas ben��os para aquele dia, j� que os anjos distribuem essas ben��os para um hor�rio espec�fico. Victoria, Eu quero lhe avisar disso pois voc� sempre chega atrasada no trabalho e principalmente no culto da igreja. Voc� tem de saber que todas as vezes que voc� se atrasa sem nenhum motivo v�lido, voc� perde para sempre as b�n��os desse dia e elas nunca mais retornar�o para voc�. Victoria voc� tem de parar com isso e nunca mais haja dessa maneira, a menos que voc� tenha um motivo v�lido para chegar atrasada.� Quando o Senhor disse essas palavras, eu realmente tive vontade de sumir ou de Lhe dar alguma desculpa aceit�vel para minha indisciplina. Contei-Lhe que muitas vezes eu acabava dormindo demais mas Ele fitou direto em meus olhos e disse que eu estava mentindo, pois eu tinha uma tend�ncia p�ssima a voltar para a cama depois de ter acordado, de sucumbir ao desejo de dormir por �mais alguns minutinhos�. Depois de Jesus ter me repreendido, Ele disse:�Levante-se. Vamos logo. O tempo passa muito r�pido e temos coisas a fazer.� Nessa hora o Senhor me levou a um lugar onde jamais havia estado antes; era tamb�m a primeira vez que caminh�vamos pela estrada que pegamos nesse dia. Chegamos a um jardim cheio de belas flores e belas �rvores verdes: nada na Terra � compar�vel � sua beleza. As flores eram de todos os tipos de belas cores vivas. Sentamo-nos em um belo banco de pra�a feito de ouro maci�o com pequenas estrelas prateadas e brilhantes. Ao sentarmos, Ele apontou para algo a nossa frente e disse: �Victoria, veja. Voc� consegue ver aquela cidade?� Quando olhei, vi uma cidade muito brilhante e enorme. Era de uma beleza al�m de qualquer descri��o. A cidade possu�a um port�o brilhante e dourado, e em sua frente estava sentado um senhor de idade avan�ada. Ele tinha uma longa barba branca e cabelos brancos. Eu j� havia visto esse senhor anteriormente, e quando perguntei a Jesus quem era essa homem, Ele respondeu que era Abra�o, o pai da f�. Eu vi muitas estradas pavimentadas com ouro nessa cidade. Haviam pr�dios altos que brilhavam como ouro. O brilho e luminosidade dessa cidade s�o indescrit�veis. Jesus se voltou para mim e perguntou: �O que voc� acha dessa cidade?� Respondi que era muito bonita e que eu gostaria de ir l�. Jesus disse: �Eu vou te levar a esse lugar caso voc� continue obedecendo, pois � l� que estar� sua morada. Continue obedecendo, pois se voc� desobedecer, Victoria, corvos ir�o voar sobre sua casa. Sua casa servir� de moradia para corujas e divertimento para dem�nios. No entanto, n�o tema pois Eu estou convosco. Apenas obede�a. Pois todo aquele que � desobediente ter� sua casa coberta por corvos e servir� de moradia para corujas e divertimento para dem�nios.� Jesus Cristo � real e ama a todos n�s com um amor indescrit�vel. Seu maior desejo � que n�s escolhamos a vida a fim de passarmos a eternidade ao Seu lado. Seu cora��o sofre por cada um que morre e vai ao inferno por rejeitar a Salva��o que Ele oferece, mas muitos preferem escolher o caminho da morte. Mesmo que voc� seja um crist�o nascido de novo, por favor, lembre-se sempre desse aviso: O Tempo passa muito r�pido. |